Lágrimas perdidas
Como folha caída do açude,
A notícia, brutal, rolou…
Levando com ela a juventude
Perdida, amada por quem amou.
Fiz-me ao mar, do sal mais amargo,
Agitando ecos da tua morte;
E o barco avançava para o largo
Vogando p´la noite, já sem Norte.
Quase trinta anos se passaram…
Mas um dia, num Maio florido,
Do Céu voltaste – anunciaram.
Sofri outra vez, alvoroçado
E conta a lenda que encontraram
Meu barco em lágrimas afundado.
À Gena, Amor perdido e reencontrado,
num acaso da Vida e por vontade de Deus
Lisboa, 7 de Junho de 2007
Luís Teixeira da Mota
Só vibra com a Poesia e chora com o Fado quem sofreu por amor!
ResponderEliminarSão lágrimas que doem mas purificam a alma.
Tê-lo como "Chefe" foi um privilégio.
Parabéns e um grande beijo.
Para quê mais palavras?
ResponderEliminarUm abraço para o Teixeira da Mota
Teixeira da Mota,
ResponderEliminarNão foste meu Chefe, mas conseguimos ter uma convivência e amizade, como poucos e como se o tivesses sido.
Adorei o teu poema.
Espero ver-te, aqui, muito mais vezes, pois és daqueles que mais nos podes dar.
Quem me dera a tua versatilidade, mas à minha maneira, também vou contribuindo e por ver o teu poema,
insentivou-me a fazer um artigo que já tinha escrito há algumas semanas, mas que ainda não me tinha dado para colocar, por pensar que estavam muitos colegas de férias e que não iria ser lido.
Um grande beijo para ti da Ilda.
Ilda Simões disse...
ResponderEliminarBom Amigo Teixeira da Mota,
Gostei muito do teu poema. O Blogue tem estado muito sossegado, mas penso que apenas por ser época de férias.
Há dias escrevi um sonho que tive e
não o quiz publicar, porque achei
que poucos o iriam ler. Mas o teu
poema deu-me força e vou publicá-lo, senão hoje, talvez amanhã ou depois.
Beijos da amiga. Ilda
Segunda-feira, 16 Julho, 2007
Bonito, muito bonito!
ResponderEliminarLuís
ResponderEliminar... era esperável...
Grande abraço,
BL