quinta-feira, 23 de junho de 2011

Os Chicos-espertos

Hoje dei comigo a pensar nos chamados chicos-espertos.
Ia no trânsito. Três faixas: esquerda - obrigatório virar à esquerda; meio - obrigatório seguir em frente; direita - obrigatório virar à direita. Ali, a uns escassos metros havia um cruzamento e um semáforo funcionando de acordo com os três sentidos atrás referidos.
Mas lá estavam os que se julgam mais espertos que os outros. E como a faixa central era a mais congestionada, os tais chicos-espertos, avançando, iam ora pela esquerda, ora pela direita para, alguns metros à frente se "enfiarem" na faixa do meio.
Para além da falta de civismo que todos conhecemos (e, meu Deus, quem nunca o fez que atire a primeira pedra) o que me faz refletir e escrever sobre isto é o facto de a nossa polícia, desigandamente a de trânsito, ali não estar, nem nas horas de ponta, para regular o trânsito e multar os prevaricadores (particularmente os que nem sequer evitavam passar o traço contínuo). E isto é um cenário que neste e noutros pontos da cidade se repete diariamente.
Até porque são esses mesmos agentes da autoridade que, noutros pontos bem calmos da cidade, e escondendo-se por vezes atrás de um qualquer arbusto, apontam os radares numa autêntica caça-à-multa.
Prestariam um bom serviço se, por um lado, regulassem o trânsito (como vemos fazer noutras cidades de países europeus e não só) e por outro aplicassem aos prevaricadores as correspondentes multas.

2 comentários:

  1. Teixeirinha,

    Lembras-te daquele texto de Eduardo Prado Coelho: "Precisa-se de matéria prima para construir um País" ?!

    Infelizmente, cada vez, é mais verdade !

    Para os que não conhecem, e queiram ler:

    http://www.gasmed.org/LinkClick.aspx?fileticket=9lcTf1P_lWs%3D&tabid=84&language=en-US

    Abraço, BL

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  2. Tinha ideia do texto de EPC. Voltei a lê-lo através do endereço referido pelo BL. Que texto fantástico! Que crítica acutilante! E que oportuno.
    Simplesmente não basta, nunca bastará, que cada um de nós se veja no espelho.
    Precisamos de uma "revolução a sério" para mudar mentalidades. E os bons exemplos têm que vir de cima.
    Mas quando é notícia de primeira página uma viagem em classe económica do primeiro ministro, não sei se é esse o caminho para a "revolução necessária"?!

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