Ontem (14/6), o nosso blogue foi acedido 33 vezes, e está, nesta fase, com média diária de 35 acessos.
Há necessidade de o manter “vivo”. Bem sei que depois da explosão que se seguiu ao nosso Convívio no mês passado, toda a gente está a recarregar baterias, na chamada descompressão, tomando folgo para o próximo ano.
Época de férias, praia, campo, viagens etc. são diversas solicitações que irão, talvez, distrair-nos até ao Outono, tempo de regresso a penates, em que retomaremos o blá...blá constante, relatando episódios de Verão, e provavelmente também outros mais passadistas que constituem a história de cada um e a história social do grupo.
Até lá vou alimentando-o com pequenas estórias do quotidiano e, nesse sentido, aí vai uma.
Ontem, fui até à Makro de Alfragide, fazer algumas compras. Quando cheguei reparei numa “bruta máquina”, que estava a estacionar junto à entrada da respectiva superfície comercial, num lugar reservado exclusivamente a deficientes. Olhei para o seu interior e verifiquei que o condutor vinha só e estava longe de mostrar sinais de deficiência motora, muito pelo contrário ostentava um ar saudável, o chamado gordo e anafado, lembrando algumas personagens que pululam pelo país fora. Continuei de perto, a verificar toda a manobra. O condutor percebeu que eu estava a observá-lo. Parou a viatura mas não saiu logo. Aproximei-me e, com o dedo, bati ligeiramente na janela lateral. Abriu-a e, olhando-me com ar carrancudo e sobranceiro, explodiu um “o que é que se passa”? Eu, com um sorriso simuladamente tímido, disse: “ Tem uma luz de stop fundida…” .
A partir daí o ar da criatura mudou radicalmente. “Muito obrigado”, disse ele, acrescentando que “são das tais coisas que nós, os condutores, nunca nos apercebemos…” Pois é verdade, disse eu, em frase de circunstância. Pensei dizer-lhe, aproveitando a oportunidade da sua mudança radical de disposição, que estava a estacionar no local errado, mas não o fiz. Quando me afrontou com aquele ar furibundo deveria estar a preparar o remoque a dar à minha chamada de atenção, e isso já me bastou imaginando a pirueta que teve de fazer por passar de vencedor a vencido. Às vezes, dá-me um certo gozo, provocar estes equívocos.
Agora, Caros contribuidores, venham de lá esses “escritos”. O tempo, infelizmente, ainda não está de praia… Nada de preguiça…
Ainda sobre a estória: O stop estava mesmo fundido!
Abraço
BL
Há necessidade de o manter “vivo”. Bem sei que depois da explosão que se seguiu ao nosso Convívio no mês passado, toda a gente está a recarregar baterias, na chamada descompressão, tomando folgo para o próximo ano.
Época de férias, praia, campo, viagens etc. são diversas solicitações que irão, talvez, distrair-nos até ao Outono, tempo de regresso a penates, em que retomaremos o blá...blá constante, relatando episódios de Verão, e provavelmente também outros mais passadistas que constituem a história de cada um e a história social do grupo.
Até lá vou alimentando-o com pequenas estórias do quotidiano e, nesse sentido, aí vai uma.
Ontem, fui até à Makro de Alfragide, fazer algumas compras. Quando cheguei reparei numa “bruta máquina”, que estava a estacionar junto à entrada da respectiva superfície comercial, num lugar reservado exclusivamente a deficientes. Olhei para o seu interior e verifiquei que o condutor vinha só e estava longe de mostrar sinais de deficiência motora, muito pelo contrário ostentava um ar saudável, o chamado gordo e anafado, lembrando algumas personagens que pululam pelo país fora. Continuei de perto, a verificar toda a manobra. O condutor percebeu que eu estava a observá-lo. Parou a viatura mas não saiu logo. Aproximei-me e, com o dedo, bati ligeiramente na janela lateral. Abriu-a e, olhando-me com ar carrancudo e sobranceiro, explodiu um “o que é que se passa”? Eu, com um sorriso simuladamente tímido, disse: “ Tem uma luz de stop fundida…” .
A partir daí o ar da criatura mudou radicalmente. “Muito obrigado”, disse ele, acrescentando que “são das tais coisas que nós, os condutores, nunca nos apercebemos…” Pois é verdade, disse eu, em frase de circunstância. Pensei dizer-lhe, aproveitando a oportunidade da sua mudança radical de disposição, que estava a estacionar no local errado, mas não o fiz. Quando me afrontou com aquele ar furibundo deveria estar a preparar o remoque a dar à minha chamada de atenção, e isso já me bastou imaginando a pirueta que teve de fazer por passar de vencedor a vencido. Às vezes, dá-me um certo gozo, provocar estes equívocos.
Agora, Caros contribuidores, venham de lá esses “escritos”. O tempo, infelizmente, ainda não está de praia… Nada de preguiça…
Ainda sobre a estória: O stop estava mesmo fundido!
Abraço
BL
António,
ResponderEliminarEstou de acordo contigo: o adormecimento dos "Contribuidores" ( contribuintes é outra coisa...)é quase geral. Espero que não tenham ido de férias ao mesmo tempo.
Uma pequena história como a tua talvez acorde outros espíritos criativos e atentos à realidade do quotidiano, preenchendo hiatos. NO STOP
Um abraço do
Luís
Boa, Borges Lopes.
ResponderEliminarQuanto ao stop estar mesmo fundido..."basta olharmos para a imagem" para ficarmos sem dúvidas! eh, eh, eh. (desculpa a brincadeira).
Concordo que tem havido um certo adormecimento. Eu sou dos visitantes diários do blog e "tenho andado preguiçoso" (ou melhor, ainda não me surgiu a inspiração). Vou esforçar-me, prometo.
Um abraço
Borges Lopes,
ResponderEliminarEssa não é nova, tenho-me deparado com várias situações semelhantes a esta que relataste.Já não é a primeira vez que encontro nos lugares de estacionamento reserva-
dos a deficientes de vários centros
comerciais e hiper-mercados,pessoas
que aparentemente e à vista desarmada, nada têm de deficientes.
São os eternos "oportunistas" e os
"chicos espertos", da n/Sociedade.
Felizmente noutros Países que tenho
visitado, acho-os mais cívicos do
que uma grande parte dos Portugue-
ses.Como em tudo na vida há sempre
as exceções, para compensar o pou-
co civismo que por aí pulula.
Um beijo para ti da
Ilda