Não me levem a mal, mas hoje vou escrever com o coração.
Não me alongarei muito.
Como já escrevi, entrei para o BCA em 1963. E, em 1966, vim para Portugal frequentar o Curso de Economia na Universidade do Porto. Trouxe o BCA no coração e a ideia de voltar.
Foi no Porto que conheci o Alexandre Sobral Torres e o Nuno Amílcar Cristóvão. E fui colega ainda da Maria do Carmo Lucas, do Américo Vieira Lopes (que já conhecia) e do António Jorge Rodrigues da Silva (meu colega no ICL, amigo e vizinho na Vila Alice) com quem partilhei o quarto durante cinco anos.
Quis o destino que todos acabássemos por ir trabalhar no BCA.
Digamos que, para mim, foi como receber amigos em "casa". E são esses amigos que ao recordar me deixam alguma emoção.
Vejam: a Maria do Carmo, o Vieira Lopes, o Sobral Torres, o Nuno Cristóvão, o Rodrigues da Silva e eu fomos colegas na UP. E estávamos longe de imaginar que nos iríamos encontrar (todos) no BCA.
Com eles tenho também algumas cumplicidades: noites de fados e guitarradas, queimas das fitas e outras folias, a par de muitas horas de estudo nos cafés da cidade do Porto.
E hoje, ao ler os seus nomes neste nosso espaço de diálogo e convívio, recordo naturalmente a nossa juventude e as nossas "venturas e desventuras". E confesso que com saudade.
Para estes ex-BCA's um abraço emocionado (e um beijinho para a Maria do Carmo).