domingo, 6 de maio de 2007

Porque a um Amigo não se diz NÃO...

COIMBRA

Ó Coimbra, minha terra,
És um jardim de flores,
Paraíso que encerra
Belezas multicolores.

As serenatas ao Luar,
Uma guitarra que "chora",
Uma voz doce a cantar,
A alguém que ela adora.

As "trupes" a horas mortas,
Estudantes assustados,
Que se escondem às portas,
Para não serem "rapados".

O Penedo da Saudade
E o da Meditação
São jóias de raridade,
Que prendem o coração.

O Mondego que, ligeiro,
Se dirige para o mar
É ilustre caminheiro
Que seu amor nos vem dar.

Abril de 1960

A Ponte Raínha Santa
A Ponte Pedro e Inês
Têm tanta beleza, tanta,
Que igual no Mundo não vês.

Maio de 2007

- ligar o som -

Porque também Coimbra estava em Angola, e contribuiu para o seu engrandecimento, porque é a minha terra e porque me foi pedido, aqui fica uma justa homenagem, devidamente actualizada com a última quadra.

Julieta.

3 comentários:

  1. Obrigada, Borges Lopes, ... porque, a um Amigo, também se deve agradecer!
    Julieta

    ResponderEliminar
  2. Julieta,
    Sabendo tu que não fiz um "Adeus de despedida" definitivo a Coimbra, quando em 58/59, jovem caloiro, cantava pelas repúblicas e alguns becos da Cidade:

    "Ó COIMBRA DO MONDEGO
    E DOS AMORES QUE EU LÁ TIVE
    QUEM NÃO TE VIU ERA CEGO
    QUEM NÃO TEAMA NÃO VIVE"

    Sensibilizou-me o teu regresso ao Blogue, o teu vídeo, a boa memória e o "sim" ao Amigo.
    E reafirmo-te:

    EU HEI-DE VOLTAR UM DIA
    EU SOU COMO AS ANDORINHAS
    QUE AS ANDORINHAS QUE PARTEM
    VOLTAM SEMPRE AO MESMO BEIRAL...

    Um FRA ! E um xi do
    Luís

    ResponderEliminar
  3. Luís,
    É bom que voltes mesmo, porque essas letras das canções andam um bocado trocadas...
    Prometemos levar-te a uma sessão de bom fado.
    E, se quíseres vir à genuína Queima das Fitas, apressa-te; está a decorrer...
    Beijinhos,
    Julieta

    ResponderEliminar