Ó Coimbra, minha terra,
És um jardim de flores,
Paraíso que encerra
Belezas multicolores.
As serenatas ao Luar,
Uma guitarra que "chora",
Uma voz doce a cantar,
A alguém que ela adora.
As "trupes" a horas mortas,
Estudantes assustados,
Que se escondem às portas,
Para não serem "rapados".
O Penedo da Saudade
E o da Meditação
São jóias de raridade,
Que prendem o coração.
O Mondego que, ligeiro,
Se dirige para o mar
É ilustre caminheiro
Que seu amor nos vem dar.
Abril de 1960
A Ponte Raínha Santa
A Ponte Pedro e Inês
Têm tanta beleza, tanta,
Que igual no Mundo não vês.
Maio de 2007
- ligar o som -
Julieta.
Obrigada, Borges Lopes, ... porque, a um Amigo, também se deve agradecer!
ResponderEliminarJulieta
Julieta,
ResponderEliminarSabendo tu que não fiz um "Adeus de despedida" definitivo a Coimbra, quando em 58/59, jovem caloiro, cantava pelas repúblicas e alguns becos da Cidade:
"Ó COIMBRA DO MONDEGO
E DOS AMORES QUE EU LÁ TIVE
QUEM NÃO TE VIU ERA CEGO
QUEM NÃO TEAMA NÃO VIVE"
Sensibilizou-me o teu regresso ao Blogue, o teu vídeo, a boa memória e o "sim" ao Amigo.
E reafirmo-te:
EU HEI-DE VOLTAR UM DIA
EU SOU COMO AS ANDORINHAS
QUE AS ANDORINHAS QUE PARTEM
VOLTAM SEMPRE AO MESMO BEIRAL...
Um FRA ! E um xi do
Luís
Luís,
ResponderEliminarÉ bom que voltes mesmo, porque essas letras das canções andam um bocado trocadas...
Prometemos levar-te a uma sessão de bom fado.
E, se quíseres vir à genuína Queima das Fitas, apressa-te; está a decorrer...
Beijinhos,
Julieta