quinta-feira, 30 de novembro de 2006

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Mário Vaz - Canadá

Luanda - Dezembro de 2005

Foto retirada da NET.

Gostei de ver o "nosso" prédio enfeitado de árvore de Natal (Natal 2005)!

Mário Vaz


segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Pois é...quando se anda distraído!


Paulina,
Volto à foto do dia de greve. Afinal vê lá como as coisas são. A Ana quando me deu a foto para colocar estava convencida de que eu sabia (reconhecia) que ela também ali estava. E ela tinha-me dito exactamente que a foto tinha sido tirada no dia da greve. Quando lhe disse que já sabia quem eram as duas pessoas da foto retorquiu: mas eu só não sabia quem era a senhora ...que é, afinal, a mãe da Paulina. É imperdoável que tu não me tenhas reconhecido!... Enfim...como é evidente...o caso ia dando em divórcio!... Brincadeira à parte, a Ana acabou por me mostrar uma outra fotografia, do mesmo dia, onde as dúvidas, se eu ainda as tivesse...(era o que faltava...) ficavam esclarecidas. É essa foto que publico. Agora com um "cavalheiro" à espreita. Mas, no meio de algum riso, a Ana não se ficou por ali. E vai daí, retirou do álbum uma fotografia onde se verifica que a nossa filha Luísa Teresa, uns anos mais tarde, se encantou por aquele vestido vermelho. É caso para dizer: ele há coisas fantásticas, não há?! Já agora aqui fica também essa foto da Luísa. E, deixem-me dizer: ela é linda, não é?
PS:para mim, esta é também uma forma de partilharmos as nossas coisas com os nossos amigos.

Mário Vaz - Canadá


A pedido da Ilda mando duas imagens: uma da equipa de hóquei que merece o devido lugar; outra de mim próprio, porque ela quer ver como eu estou na actualidade.

Um abraço

Mário Vaz





domingo, 26 de novembro de 2006

O Mário Vaz - envia foto

Aqui vai uma foto daquele que foi, creio, o primeiro rallye do BCA.

Lembro-me que entraram alguns colegas do BCA, entre eles o Joaquim Amaral, com um Citroen "boca de sapo", que ficou um tanto ou quanto amassado.

Será que a minha memória estará correcta?

Mário Vaz

INÁCIO E JULIETA - CONVIVIO 2006


Quem se recorda do Inácio da Secção de Estrangeiro, (que também pertenceu à équipa de Hoquei), que aqui está ao pé da Julieta, a quem tenho de pedir desculpa, pois o m/marido pô-la de costas.
Sabiam que o Inácio é Pai da famosa cantora "SUSANA FÉLIX"?
Lá entre eles ainda se vê (mal) o Celestino de Jesus Baptista, que foi Gerente da Dependência da Marginal.
Mais uma para os que não estiveram no Convívio, puderem recordar, especialmente para o Mário Vaz que está muito longe e não tem vindo aos Convívios.

MAIS UMA DO CONVÍVIO DE SETº./2006


Mais esta, para os que não foram ao Almoço, relembrarem o José Maria Pereira do Vale (das Letras) e o Rogerio da Conceição do Paço Afonso (dos Depósitos).
E para mim, quem me diz o nome dos outros dois?

Esta foto foi-me enviada há dias pela Amiga Julieta, para eu ver se me lembrava da colega que está ao lado do Sr. Avelino de Albuquerque e que trabalhava, também, na Contabilidade (Helena). Quem se lembra dela e da Drª. Maria do Carmo Lucas?. Será que o colega ao lado dela é o Dr. Quadros Fernandes?

No Jantar de Aniversário de 1974

Como se pode observar, todos estavamos bem dispostos.
O Senhor Fernandes, a Julieta, o Dr. Quadros Fernandes (de quem já aqui falei), a Ana Cabral, eu próprio e o meu bigode, a Alice(?) e o Eng. ??? do nosso Gabinete Técnico e apenas o rosto (por detrás do engenheiro) de um colega que me parece pertencia ao grupo do pessoal das obras ou manutenção (desculpem mas nem tudo lembra. Ajudem)
Um abraço para todos.

sábado, 25 de novembro de 2006

Crescei e multiplicai-vos...



Eis uma recordação que retiramos do nosso "baú".
Para a Paulina, com um beijinho meu e da Ana.

Festa de Natal 1972

Mais uma lembrança, esta é de 1972, aquela Festa de Natal feita com os nossos meninos, que o Teixeira da Mota referiu há uns dias atrás. Foi no Cine Alvalade, quem se lembra desta Festa, penso que muitos.

Nesta foto o Teixeira da Mota e eu estamos a fazer um sorteio. Será que haverá mais fotos desta Festa, a Ilda já publicou uma, a do Auto de Natal.

À VARA LARGA

Como sabemos a tourada à vara larga é uma das mais velhas tradições de festas com touros. E não há festas das nossas terras com tradições taurinas onde a Tourada à Vara Larga não tenha lugar.
Pois bem, o “À Vara Larga” de que me proponho falar-vos tem um sabor um tanto diferente.
Falo de um acontecimento que tinha lugar frequentemente nas tardes de Sábado e que juntava alguns dos trabalhadores do BCA. A iniciativa era de um dos nossos colegas, creio que da Tesouraria – de quem, com pena minha não recordo o nome – e que era um aficionado pelas touradas. Ou não fosse ele originário (ao que me recordo) do Ribatejo.
Assim, ali para os lados da Cuca, aquele grupo de colegas, bons foliões e folionas, e sobretudo bons comedores, juntávamo-nos numa quinta onde era pendurado um vitelo e um porco (pelo menos) e onde cada um tratava de si. Os assadores ali estavam, braseira bem viva, tal como hoje feita em tambores. E também havia sardinhas. Não faltava sobretudo o bom vinho e a boa cerveja, para além do Whisky e outras bebidas espirituosas.
E passávamos então uma tarde (longa, porque terminava já com o sol posto) onde não faltava sobretudo o Fado, brilhantemente cantado por artistas convidados e pelos mais “afoitos”.
Como devem imaginar, e muitos colegas poderão também vir a este nosso espaço falar do assunto com mais pormenor que eu, eram tardes de grande convívio e sã camaradagem. Esclareça-se que ao contrário do que se possa pensar – e sem haver quotas – as nossas colegas marcavam presença. E como éramos jovens (uns mais outros menos) digamos que todos comíamos e bebíamos verdadeiramente “À VARA LARGA”.
Um abraço especial para o nosso colega dinamizador da iniciativa, com desculpas por não recordar o nome, e todos os que partilhámos daquelas maravilhosas tardes.
Foi assim, com esta e outras iniciativas idênticas, que se criaram laços de amizade de que neste nosso “blog” têm vindo a ser “postadas” gratas recordações.

PS: Ilda, tenho quase a certeza de que participaste destes "acontecimentos" e tens provavelmente mais que contar do que eu.

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

De dedo espetado?! EU?

A colega Ilda acusou-me de estar de dedo espetado para o Senhor Director, mais precisamente o Senhor António Fernandes. Com isso deu-me uma boa razão para escrever um pouco mais sobre a minha “vida” no BCA.
Em 1963, como já escrevi, entrei para a Contabilidade, era então o Senhor Fernandes o Chefe da Secção. Todos os que por ali passaram e com ele trabalharam terão certamente a imagem de um Homem exigente mas daqueles a quem se não aplicava o ditado: olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço!
Na verdade o Chefe era exemplo de trabalhador abnegado, competente e cumpridor. E não tenho dúvidas que também ele contribuiu para que, uns bons anos mais tarde, os meus colaboradores me tenham considerado exigente (não me fica bem, atribuir-me outros defeitos e, que diabo, virtudes que acho que também tenho).
Pois bem, não muito tempo depois de entrar para o Banco estava a fazer lançamentos na NCR, quando fui chamado à secretária do Chefe. O espaço era exíguo e, ao contrário do que hoje muitas vezes se verifica – e mal, em minha opinião – os chefes e subchefes não tinham gabinetes isolados. Lá fui à secretária do Senhor Fernandes e logo percebi que ia levar um “raspanete”. O senhor Fernandes, um pouco zangado, começa por me perguntar: O Teixeira tem o Curso Comercial, não tem? E eu: tenho sim senhor!
O Teixeira aprendeu Contabilidade, não aprendeu? E eu: aprendi sim Senhor!
Então se apreendeu Contabilidade, como explica este lançamento?
Não me recordo, concretamente de que lançamento se tratava. Mas sei que era um lançamento de “estorno”, que como sabem todos os colegas bancários (e não só), tem lugar quando se pretende rectificar um lançamento errado. E o “estorno” consiste no lançamento inverso do original.
Fui buscar o livro de NOTAS DE LANÇAMENTO (todos os lançamentos em Contabilidade têm que ter o documento correspondente) e depois de rapidamente ter confirmado o que havia feito, em tom que era o justificado para o acto (adequado ao diálogo anterior) fui à carga dizendo: Senhor Fernandes, porque tenho o Curso Comercial, porque julgo que sei Contabilidade, o que fiz está aqui e acho que está bem feito.
O Senhor Fernandes olhou para mim, pegou na Notas de Lançamento, chamou o Subchefe de Secção e disse-lhe: Oh Botelho, nós não estaremos errados?
De seguida virou-se para mim e disse: Teixeira pode-se ir sentar.
Confesso que na altura me senti um tanto “inchado”. Eu que tinha sido o melhor aluno do Curso Geral do Comércio da Escola Comercial de Vicente Ferreira, com a classificação de 18 valores no exame de Aptidão profissional.
Foi um dos (meus) pequenos episódios, próprio de quem já não era assim tão jovem quanto isso. Eu tinha 19 anos e sempre fui um pouco refilão. O que para o Senhor Fernandes também não estava nada mal!
PS: Relato este episódio sem pretender com ele outra coisa que não seja partilhar o que era o meu dia-a-dia no BCA (certamente semelhante ao de outros colegas). Quem nos conhece sabe bem que ao Senhor Fernandes me liga uma grande amizade; e já em Portugal fomos visitas de casa, eu na dele e ele na minha) e foi o Senhor Fernandes que, depois de eu me ter licenciado, não desistiu enquanto não me teve como seu colaborador.
Quanto ao Senhor Botelho, julgo que era familiar do Senhor Adriano Monteiro, e infelizmente já faleceu; falar aqui hoje nele é para mim uma forma de homenagear a sua memória.

ALMOÇO CONVÍVIO-09/2006 (MAIS UMA)


Teixeirinha,
Tu de "dedo espetado", para o Snr. António Augusto Fernandes?
Olha que era o Director. O que achas deste plano em que o m/marido te apanhou.

OUTRA DO ALMOÇO CONVIVIO DE 09/2006


Quem é o Colega que está ao lado do António Luis da Cruz Braga. Quem me sabe dizer, que já não o conheço e tive vergonha de lhe perguntar no almoço.

ALMOÇO CONVÍVIO/09/2006


CHILOCAS,
à direita é o irmão da Isabel Martins e à esquerda? Como se chama esse que conheço tão bem e não me lembro do nome?
E o irmão da Isabel, também Hoquista, como é memo o nome dele. Passaram-me os 2.
Fico à espera.

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Festa de Natal no Cinema Miramar


O Zoca (Filho da Ilda Simões) na Festa de Natal feita no Cinema Miramar onde se fez um "Presépio Vivo" e onde ele fez de Soldado Romano, com quase 3 anos de idade.

Festas de Natal do BCA

E quem não se lembra das nossas Festas de Natal para os mais pequeninos (da nossa grande Família), a foto acima foi em Dezembro de 1971, vejam se descobrem caras conhecidas. Esta festa foi realizada num cinema que havia na Cuca, não me recordo é do nome dele.
A foto acima foi da mesma Festa de Natal, em 1º Plano está a Lilibete, 2º. Paulina 3º a Severa.

O carro é meu e também eu tirei a foto... mas,


De certeza que é em Angola, e é qualquer actividade relacionada com o Rallye ( reconhecimento etc). Por favor, tentem identificar as pessoas. A pessoa do lado esquerdo, não me lembro do nome mas fizemos equipa em ténis de mesa, nos "Corporativos", e esteve presente neste último convívio na Mealhada!

Uma questão de oportunidade...

E por falar em mealheiros, quem é que se lembra de uma exposição no "hall" do nosso BCA, num Dia Mundial da Poupança?
Percorri com a Fátima Teixeira Pais, grande companheira, quase todas as embaixadas sediadas em Luanda.
Recolhemos imensos cartazes e mealheiros de vários Bancos internacionais.
A decoração foi obra da Agência África Publicidade. O Vitorino e o Rui ajudaram.
O sistema eléctrico esteve a cargo de Ernesto Pires. A exposição foi um êxito!
Mais uma iniciativa louvável de Luís Teixeira da Mota.

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Mais Lembranças... de um dos melhores Rallies de Portugal - o do BCA



Penso que o Rally de 1973 teve a sua concentração em Malange.
Mais uma vez e pela última no BCA, eu estive presente.
O Fiat era do Banco, atribuído ao Teixeira da Mota e gentilmente cedido ao repórter do Jornal "A Bola" que foi de propósito a Luanda fazer a cobertura da participação de António Carlos Oliveira, vencedor desta prova de reconhecido nível e organizada por gente altamente conhecedora.
Os incansáveis Borges Lopes, Teixeira da Mota, Guedes Ferreira, entre outros...
Lembro-me que foram duas noites sem dormir. No regresso, como não podia deixar de ser, numa pausa no Hotel do Dondo e a seguir a um belo banho, adormeci...
Acordei quando senti um coro de vozes à minha volta! Os meus acompanhantes cantavam... Depois disto , acham que eu, alguma vez, poderia esquecer o BCA?

LEMBRANÇA DO JANTAR DO "SUBSÍDIO EXTRA2

E QUEM SE LEMBRA...


... DESTE SIMPÁTICO COLEGA?!...

Ainda... um dos melhores Rallies de Portugal - o do BCA

Recorte de um jornal angolano - 1973

Brilhantes passagens de vida!...

Quando em Setembro p.p. , poucos dias depois do nosso almoço-convívio, sugeri neste espaço que se pudesse constituir um ficheiro (base de dados) actualizado para melhor nos podermos reencontrar e com vista a facilitar os nossos contactos, fi-lo na convicção de que seria este “blog”, também, uma excelente via para falarmos um pouco de nós, sobretudo enquanto colegas ex-trabalhadores do BCA.
Estive uns dias menos disponível e sobretudo com dificuldades de aceder à net, por ausência do domicílio. Logo que regressei, “fui a correr” ver o que havia de novo no blog.
E, caríssimas amigas e amigos, fiquei absolutamente surpreendido. Agradavelmente surpreendido.
Tantas e tantas colaborações, tantas e tantas notícias sobre colegas que há tanto tempo não via (apesar de por enquanto o poder fazer apenas através das fotos publicadas) fazem-me, acreditem, rejuvenescer. Sim, rejuvenescer, porque já não sou propriamente jovem. E há uma notícia que começo por destacar: a de que o Ortiz Galrão Exposto está vivo. Na verdade, também eu, tinha ideia de alguém me ter dito que ele havia falecido!
Ortiz, meu querido colega da Contabilidade e muito estimado amigo, aqui deixo um grande abraço. Ortiz, escrevi neste blog algo sobre as nossas “corridas de lançamentos nas máquinas de contabilidade NCR”. E quando o escrevi, lembrei-me daquele grupo que então constituíamos na Secção de Contabilidade e obviamente do meu amigo.
Lembro, também um célebre motivo para gargalhada no seio do nosso grupo (gargalhada, tanto quanto possível abafada, porque o Chefe estava sempre atento). Foi quando, como muitas vezes acontecia, havia que colocar um “alongo” numa letra (ou livrança). Com o barulho das máquinas, num ambiente físico de trabalho que estava longe de ser o adequado, não sei se eu, se outro colega, lhe pedimos um alongo (os alongos estavam por trás de si num armário). O meu amigo não ouviu e perguntou o que se queria. Mais uma vez lhe foi pedido um “alongo” e o Ortiz, não tendo ouvido bem e no gozo…disse …ah, no lombo? E foi gargalhada geral. Lembra-se?
Depois muitos outros nomes aqui foram já recordados, e muitas fotos publicadas.
E que brilhantes passagens de vida de colegas como a Severa, a Ilda, a Julieta, o Teixeira da Mota e o Borges Lopes (sem esquecer as outras participações) . E creio que, como eu, muitos nos revemos nessas passagens pelos corredores do BCA, pelos jogos de hóquei, pelos jantares de aniversário do Banco, pelas festas de Natal, etc..
Se outras razões não houvesse, e muitas e muitas outras haverá, chegarmos até aqui já valeu a pena.
Procurarei o mais breve possível, escrever um ou outro episódio da minha experiência no BCA.
Mas, deixo desde já uma sugestão ao Borges Lopes e que é a seguinte:
Porque estou convencido de que aqui neste “BLOG” está a ser escrita uma parte da História do BCA (novas publicações virão certamente a caminho) textos e fotografias poderiam ir sendo passadas ao “papel” (ao papel da era das novas tecnologias) para que um dia possam ser editados.
Um abraço a todos e um “recado” para a Ilda: vamos lá procurar acertar o dia do tal jantar? É que próximo do Natal será mais complicado.

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

EX-Colaboradores do GRUPO BCA

Banco Comercial de Angola - Angola
Banco Comercial de Angola - Lisboa
Banco Comercial de Angola - Moçambique
Banco Comercial de Angola - São Tomé
Banco Comercial de Macau


domingo, 19 de novembro de 2006

Jantar de Aniversário Janeiro de 1972

Colegas, Aqui vai o meu 1º contributo. Na Foto está a Ilda, Dr. Abranches Ferreira, Paulina e Sr. Jorge Martins

CRÓNICA Nº.4- POR ILDA SIMÕES


Imaginem...
O que me veio agora à memória.
Rolou por estes neurónios um dia de trabalho, viajando pelo r/chão das instalações novas do BCA. Entrei cerca das 8h15m, quem me abriu a porta foi o Sr. José Rodrigues (n/Segurança). Dou-lhe os "Bons-Dias" e entro pela esquerda, junto ao balcão. Passo pelo Lima, Chefe da Secção de Fianças, depois dou um olá à Ligia Figueiredo, apresso-me a passar pela Secção de Transferências, onde o "Pereirinha", Chefe desta Secção, anda a colocar serviço em algumas secretárias, ainda vazias. Já lá está o Alexandre, que cumprimento e vou dar um "dedo" de conversa c/a Esmeralda Baeta. Tento seguir e já estou na Secção de Letras, tendo saudado o Alvaro Baptista, que já abre o s/baú numa das "Caixas", em frente à Secção de Letras, onde o Joaquim do Carmo Amaral é neste momento o Chefe, mas qe ainda não chegou.(Durante os anos que lá estive, foram Chefes desta Secção, além do Amaral, o Pedro Leite, O Semelhe e o Santos), passo pelo Couto Cabral e pelo Anapaz que me dão um sorriso , saúdo o Mário Vaz e paro junto à Manuela Seabra de Azevedo e à Ercilia Dores a falar um pouco c/elas, mas o Joaquim António Braga e o Artur Agostinho Martins começam a olhar,
como quem diz, a conversar logo demanhã?
Finjo que não percebo e passo, ainda, pela Secção de Informações, onde o s/Chefe o Celso da Costa Faro, vai falando c/o Manuel Duarte de Almeida (talvez a dizer-lhe que ele vai ser transferido p/a Dependência de Serpa Pinto, como ele tinha pedido) e a dar nomes de clientes aos n/Informadores, dos quais me parece ver o António Leite Pereira (cunhado do Dr. Nunes da Glória), que mais tarde viria a sair p/o BCCI.
Estes Informadores, tinham o s/trabalho sempre fora do Banco a tentar arranjar novos clientes e nos que já eram, maiores depósitos. Deixei-os e fui às Responsabilidades onde o Chefe, o Helder Galaz já estava de conversa c/o Necas e c/o m/sobrinho o Luis Domingos Rodrigues (talvez a combinarem, onde iriam tomar o pequeno-almoço dali a 2o/3o minutos), enquanto a Maria de Lourdes já teclava na s/máquina de escrever e o Leoter de Menezes preparava a s/NCR, onde era, também, um craque.
Voltei p/traz, depois de todos cumprimentar, passei pelo José Gomes Ponge, a quem dei uma piscadela de olho e fui ralhar c/o Artur, meu grande amigo, desde sempre, mas por quem eu tinha e ainda continuo a ter uma amizade "maternal", pois agora era ele que estava na "galhofa" c/o Quim Braga. Subi os 3 degraus e entrei na Casa Forte das Letras, onde estava o m/velho e bonacheirão amigo, Rebelo Carvalheira, o Julio Seabra e o José Gregório Gomes. Depois de os cumprimentar, subi então o lanço de escadas que me levariam ao m/posto de trabalho (Secção de Pessoal),no 1º. Andar,
onde decerto já era aguardada pelo Sr. Rui do Quental de Menezes e restantes colegas da Secção de Pessoal, onde fiz as minhas 8 horas de trabalho, c/os respectivos intervalos, que havia e mereciamos.
Foi uma corrida desta "cabecinha pensadora", em forma de história e desde já peço desculpa a todos aqueles colegas cujos nomes não me vieram à cabeça, neste momento, mas que são por mim recordados c/amor e carinho hoje e sempre.
E agora a minha sugestão. Vocês nos comentários, vão acrescentando nomes em cada uma das Secções que mencionei, porque brevemente, vou voltar a entrar, mas pela "direita".Continuem a ler e a serem felizes.
Um abraço p/todos da ILDA SIMÕES

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

AMIGAS E AMIGOS

Para descontrair um pouco no fim de semana e recordar os nossos tempos de Angola, vou deixar aqui mais umas recordações fotográficas.


Espero que gostem.


nossoskimbos.projecto-design.com/galeria.htm

do nosso amigo Victor Carilho Martins


era uma vez... Angola





Os votos de um bom fim de semana, com um "bocadinho" de chuva, também para recordar.

Never, Never, Never

Teixeira da Mota,
Eu não te disse que tinha um "single"?!...
E ainda toca, embora não tanto como a dedicatória...
Um beijão,
Julieta

Mais umas de 1975...




Ilda/Severa,
Vão mais umas fotos do jantar do BCA em Janeiro de 1975 (o último), para identificação de colegas já aqui referidos:
- Foto da esquerda, em primeiro plano, o Santos Adão, do Economato,
- Foto da direita, em plano único, como bem se impõe, o amigo Vieira, o tal "Chefe Máximo
do Pessoal Mínimo",

- Foto de baixo, esta sobretudo para avivar a memória da Ilda, o Jorge Martins, cumprimen-
tando respeitosamente a Odete, sob o olhar atento da Ilda, que, a esta hora, se está a preparar para uma valente "farra"...
Um abraço,
Julieta

APELO AOS EX-BCA


Boa tarde a todos!
Esta é a notícia/apelo que vai ser publicada no próximo OBJECTIVO, o jornal do Sindicato dos Bancários do Centro.
Esperemos que resulte.
Quem, de alguma forma, estiver ligado à Banca de cá, pode aproveitar e dar uma vista de olhos à Proposta de revisão salarial para 2007...
Um abraço,
Julieta
Na primeira estou eu, recordem-me "menina e moça", o Costa Pereira e o m/grande amigo José Ponge a condecorar outro colega.
Na 2ª. eu, o José Francisco da Encarnação Teixeira (já falecido) a condecorar outro colega e ao fundo estás tu, Teixeira da Mota.
Na 3ª. para te veres melhor, sempre c/a tua esmerada educação, e amabilidade impar, Teixeira da Mota, no "beija mão" e ainda outra colega, que não recordo o nome.
Devo informar que estas 3 fotos me foram oferecidas no Almoço de Setembro/2006 na Mealhada pela Amiga Julieta.
Recordações gratas, c/um beijinho p/todos.

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

PASSADO, PRESENTE E FUTURO

É uma realidade, sem darmos por isso passaram trinta e um anos da nossa existência. Custa a crer que o passado que tivemos esteja tão distante e tão perto. Parece que foi ontem que fomos assaltados por medos, traumas e demais formas de actos negativos. Fomos corridos de uma TERRA que amamos, que para muitos foi a sua TERRA MÃE e para outros a TERRA que os adoptou. Não, essa TERRA nunca nos fez qualquer mal, esse foi feito por mal intencionados e iluminados seguidores de doutrinas malígnas que só serviram os interesses de alguns. Felizmente com raras excepções, tudo se compôs e a G3 de que fomos alvo na nossa integração profissional se alterou e a muitos de nós foi reposto o devido valor. Não valerá a pena repetir o que todos sabemos, valerá sim reflectir para que nos orgulhemos do que fomos, do que passamos e do que somos. O mundo nestes trinta anos deu tanta volta que por vezes tudo parece um sonho mau quando nos assaltam as imagens negativas que quer queiramos ou não para sempre ficaram gravadas no nosso subconsciente, por vezes e quase sempre bom, quando vemos que recuperamos a dignidade e o respeito de uma Sociedade que inicialmente nos hostilizou e apelidou de nomes indignos e que foi mentalizada pelos mesmos iluminados que trairam as pessoas e Locais, mas que se acabou por vergar e reconhecer que tinha errado na análise e juízo de valores. E quando vejo as imagens e comentários que muitos de nós publicamos neste Blog, só me apetece gritar! estamos vivos, sobrevivemos e ainda cá estamos para o que der e vier. Vamos pois todos de mãos dadas fazer com que no futuro nos orgulhermos ainda mais de termos sido BCA, mas recusarmos a ideia de deixarmos de o ser seja porque motivo for. Esta família está muito dispersa e em muitos casos esquecida dos seus, vamos dar a volta a isto, que cada um seja capaz de encontrar alguém ou algo que o leve ao encontro, para que no futuro possamos dizer e sem demagogia, valeu a pena já somos outra vez uma família unida. Um abraço

AMIGOS, CHEGUEI...

Bastante satisfeito por fazer, mais uma vez, parte desta grande Família. Vou tentar contribuir, partilhando tudo o que sei, com todos os colegas e amigos.

- Fotos do último jantar do aniversário do BCA - realizado em 1975-

Pequenos episódios virão a aparecer aqui, pois costuma-se dizer que " RECORDAR É VIVER".

Irei também ao Baú das recordações, ver se tenho lá fotografias do nossos tempos.
Para já, para recordarem Angola, principalmente Luanda aí vão uns link's

www.aaenlh.pt/luanda.pps


www.cpires.com/fotos_de_luanda_2005.html


Espero que esta minha entrada, vos vá fazer recordar o que nós lá vivemos.

LEMBRO-ME...



…das corridas loucas até à Ponta da Ilha...

No NSU TT do Telmo, logo depois dos jogos de hóquei.
Às vezes, até a minha mãe alinhava…

…da “Claque” do BCA,

Com toda a gente a querer ficar ao lado do Telmo (imaginem a confusão…) e com o Luís Filipe, um miúdo das informações, que, sempre que a falta era nossa, insultava o árbitro da melhor maneira, dizendo educadamente:

- Meu este! Meu aquele!
- Sua esta! Sua aquela!

…dos Bancos da Mutamba com a Estefânia ...

Viciadas em Palavras Cruzadas de tudo o que era jornal, aguardávamos o instrutor das minhas aulas de condução. Foi em 1970, num Toyota Corolla amarelo. A Estefânia ia sempre comigo. Mulher de coragem!

…de não ter carro mas de ter muitos Amigos...

O primeiro carro que conduzi, logo após o exame de condução, um Datsun 1200, propriedade do Manuel de Almeida, outro Ex-BCA, grande amigo dos velhos tempos. O destino era o Futungo de Belas, longe de casa, para eu estar muito tempo ao volante.
No 1º controle, o imprevisto acontece. Tinha deixado a carta de condução em casa. A polícia perdoou. O Manuel nem queria acreditar!

…de ser Accionista da CUCA...

Para termos direito à Cooperativa.
A Ilda lembra-se, de certeza, do valor desse investimento.
Cheguei a pensar que era uma pessoa importante…

…do Lemos das fotocópias

Sempre disposto a resolver os problemas do verniz no “Stencil” para disfarçar as “gralhas”

…do Domingos e o seu carrinho do café

Mal ouvia o barulho das chávenas no corredor, lá estava eu.
Não podia falhar o café do Dr. Vicente Arraia.


…dos Cocktails no 20º andar

Com tantas vitórias para festejar, não faltavam pretextos.

…do Altamiro Figueira

Que fotocopiava os meus versos e distribuía pelo pessoal da “claque” já dentro dos estádios.

…do disco do Nelson Ned

“O que é que você vai fazer Domingo à tarde?”

Que o Anapaz um dia me ofereceu.
Um amigo simpático.

…da Praia do Dongo

O Artur e o Couto Cabral faziam, quase sempre, parte do grupo. O Bronzaline era da comunidade até o Artur nos ensinar o truque da Coca-Cola.

…de ajudar a Ilda

A embrulhar os brinquedos para as Festas de Natal das criancinhas

…do “stand” do BCA na Filda.

À noite, quase à hora de fechar, a Miraldina e eu a comer pão quente.
Tinha transporte assegurado no regresso.
Era um Fiat ? E o nome do motorista? S.O.S. Teixeira da Mota!

…da paciência do Veloso da Inspecção

Que, depois do almoço no 6º andar, se esforçava para me ensinar a jogar xadrez.
O professor era óptimo, eu não fui capaz de aprender.

Mas, sinceramente não me lembro ...

Do nome do “Chefe Máximo do Pessoal Mínimo”.

É grave, mesmo muito grave…

Prometo voltar,
Se de mais coisas,
Entretanto me lembrar.

A Lourdes Dubois



Quem se recorda dela?

A Lourdes Dubois, veio da "Fazenda Publica", aqui os Serviços de Finanças, com o Snr. Avelino Barreto, para iniciar no BCA o "Serviço de Administração de Propriedades". Esse serviço inicialmente foi inserido na mesma sala do 1º. Andar, onde já funcionava o Serviço de Pessoal, Secretaria e Contencioso, mais tarde todos eles desmembrados, p/outras Salas e outros Andares.

Era uma colega, com um espírito "Alegre", como tenho visto poucos. Ao pé dela ninguém ficava triste, eram dias de gargalhada pegada. Criei, c/ela uma verdadeira amizade, a qual como muitas outras, c/a vinda de Luanda, se perderam no tempo. Há uns anos estive c/ela, num dos almoços de convívio, já "kotinha", cabelinhos todos brancos, mas sei p/Borba, que ainda está entre nós.

Soube que não tinha ido ao almoço, por não ter quem a levasse, mas só soube disto, quando já estava na Mealhada.

Vou mandar algumas fotos do "antes" (Angola) e do "depois" (No tal almoço onde a encontrei), para a recordarem.
Quem se recorda destas Colegas?
Eu digo já quem são. A Manuela Martins da Contabilidade,
eu (Ilda Simões) e a Ilda Alves Mendes (Mulher do Joaquim
do Carmo Amaral), n/Colega na Tesouraria, até se casar.
Severa,
Para nos veres agora, no "encontro" de 16/09/2006, na Mealhada, ao
lado do Simões está o Gustavo e ao m/lado a Paulina.

O Renato Santos vai começar a escrever no nosso blog

Bem vindo ao blog ex-BCA's

um abraço

B.L

(post de teste - user Renato Santos)

terça-feira, 14 de novembro de 2006

A VIDA É UM TEMPO SEM TEMPO

Inspirado pelo poeta que mais filosofou sobre a Vida, aqui reapareço no blog (excelente ideia!) dos ex- BCA's, acedendo a um convite irrecusável do Amigo António B. Lopes. Espero não defraudar as expectativas da Severa, Ilda, Julieta e dos demais Companheiros e Companheiras de um tempo de vida que a todos nos envolveu. Definitivamente.

Porém, antes de revisitar memórias partilhadas - o que reservarei para outras crónicas - peço licença para vos trazer uma síntese do meu percurso profissional em Portugal, reportado aos tempos da viragem do século. Dobrem, pois , as folhas do calendário e detenham-se em 1976 e tempos sucedâneos. Arrumo os factos cronologicamente, como convém:

1976 - Regressado em finais de Setembro de 1975, logo recusei o (re)ingresso na banca ( G3 era a classe/nível para a retoma da actividade, lembram-se? ), dando disso nota - em carta frontal e com alguma relevância para os tempos que corriam - ao então Secretário de Estado do Tesouro...curiosamente meu Presidente 25 anos depois. É assim a vida. E eram esses os tempos.

1976-1978 - Fiel à minha decisão de recusar ignomínias, por sempre entender que os bancários regressados de Angola tinham iguais ou superiores competências aos bancários instalados, ingressei na Compave, empresa de promoção imobiliária, cujo Presidente era ( imaginem ! ) o Dr. Nunes da Glória, nosso antigo Director Geral, que apresentou a minha candidatura à prévia anuência da Comissão de Trabalhadores...Inteligente, como sempre o reconhecemos, o Dr. Nunes da Glória ( falecido em 2006 ) iniciou a reunião com a CT e saiu da sala estrategicamente, poucos minutos depois, deixando-me perante sete "brilhantes" cabeças, convencidas de importância nenhuma. Meia hora depois, estava admitido como Chefe dos Serviços Comerciais e por lá me mantive até 1978, com a CT e os restantes 40 colaboradores da Empresa quase transformados em amigos de peito.

1979-1996 - Em finais de 1978, a nossa querida Amiga, Severa Álvares T. Almeida, surpreendeu um anúncio num jornal dito "de referência" para as funções de Chefe do Serviço de Relações Públicas de um Banco. Telefonou ao "chefe", como carinhosamente me tratava, viva, grata e interessada como sempre. Com alguma relutância, acabei por responder ao anúncio. Um longo e exigente ( como inesperado ) concurso, plasmado em bastas provas e 6 meses ( !!! ), ao lado de 40 concorrentes da banca e da indústria, muitos deles especialistas noutras artes...

Em Março de 1979 - por concurso público e não caindo de "paraquedas"- aterrei no Banco de Fomento Nacional, onde reencontrei três ex-Colegas do BCA: o Manuel Marques dos Reis ( lembras-te, Joaquim Amaral ? ), que chegou-por mérito próprio- a Subdirector, o Abel Carvalho e a Maria Helena, que esteve no BCA-Lobito. Os dois últimos, anos mais tarde, transferiram-se para outros bancos emergentes e perdi-lhes o rasto. O BFN ( depois BFE ) foi assim a minha 2ª. escola profissional, já que a 1ª. é propriedade moral do BCA. Subdirector, Director desde 1992 e Director coordenador de Comunicação e Imagem do Grupo BFE ( que incluía o centenário Banco Borges e uma mão cheia de Participadas estratégicas )- eis a minha carreira ao longo de 17 anos.

1996-2004 - Adquirido o Grupo BFE pelo Banco BPI, em controverso concurso público, cedo verifiquei que, aos 58 anos e originário do Banco opado, estaria destinado a aceitar o logro de uma miseranda reforma antecipada ou...lutaria, num desgastante jogo de sombras, para defender os meus direitos. Foi o segundo grande combate da minha vida: saí do Banco apenas em 2 Novº. 2004, ao perfazer 65 anos, desiludido com uma gestão arrogante mas devidamente ressarcido, em sede própria, de todos os danos patrimoniais e morais.

Esse foi, como calculam, um outro "tempo sem tempo", mas prevaleceu o valor da dignidade. Descobri que o amor próprio não fenece com a idade, antes se refina. O Marques dos Reis trilhou o mesmo caminho e venceu, numa luta paralela que só o valorizou, como homem, profissional e jurista ( licenciou-se, ao serviço do BFE ).

2004-2006 - Depois de alguns meses de descanso ( e viagens ), entendi que devia ocupar o meu tempo sobrante de 3 fantásticos Netos na actividade editorial e como Consultor/formador na Área da Comunicação Empresarial. E, como acontece normalmente a quem se realiza noutros campos, espero reservar interesses e disponibilidade para actividades de cariz social, numa postura de solidariedade que, aliás, sempre mantive com os que me rodeiam. Em Angola, como em Portugal.

Não vejam nesta resenha autobiográfica a menor sombra de auto-satisfação, sequer de afirmação pessoal. Mas há confidências que só se fazem aos Amigos.

O texto, escrito ao sabor do razão e não das emoções, vai longo. Serei mais contido nos próximos contributos, que abordarão factos, pessoas e lugares bem mais interessantes para a Família BCA.

E sendo "a vida um tempo sem tempo", façam o favor de não "lagrimar" ( Mantorras dixit ) e sejam felizes.

Um grande abraço do

Luís Teixeira da Mota