O futuro dos povos, tal como o das instituições, emana de uma reflexão crítica – serena, construtiva e imparcial – do seu passado, que não pode excluir uma evocação, o mais racional possível, da sua história, factos e pessoas que formaram a sua estrutura axial.
É também no passado colectivo que encontramos hoje vínculos de solidariedade activa e as raízes dos melhores e mais perduráveis valores.
Por isso que, trazendo ao nosso blogue algumas evocações ( e fazendo-o sem nostalgia doentia, arredando questões menores ou laterais ) tal comporta – da mágoa ao sorriso – um sentimento de gratidão e um estímulo adicional para apreciarmos o presente com outra qualidade.
E evocar esse passado quando ainda temos presente e futuro, amamos a vida e partilhamos solidariedades, significa também acrescentar às nossas relações pessoais, familiares e sociais uma experiência enriquecida, tão livre quanto responsável, assente no equilíbrio das nossas posições e na desejável partilha dos valores perenes. Sublimando sentimentos e racionalizando emoções, não perdemos de vista igualmente o futuro pessoal e colectivo.
Por mim, recordar uma vivência outrora intensamente partilhada e agora filtrada por uma serenidade distanciada, será sempre útil e a forma inteligente de olhar o futuro com esperança e outra espiritualidade. Digo-o sem qualquer intenção moralista ou dogmática.
Serve este texto reflexivo, aparentemente generalista, como introdução dialéctica para o mosaico fotográfico que nos transporta aos anos de 1977/8 , aquando do 1º. Rencontro dos ex-Colaboradores do BCA. Achei que era o tempo oportuno para lhe dar expressão e relevo no nosso blogue – este fascinante e necessário encontro quase diário, que saberá encontrar o seu rumo e a sua cadência.
Luís Teixeira da Mota
PARABÉNS, MUITOS PARABÉNS MESMO! PELO TEXTO E TAMBÉM PELAS IMAGENS. LI TUDO ATÉ AO FIM, RESISTINDO À CURIOSIDADE DE VER O NOME DO AUTOR. MAS ADIVINHEI-O LOGO NAS PRIMEIRAS LINHAS. SÓ ALGUÉM COMO O TEIXEIRA DA MOTA PODERIA ESCREVER ASSIM. QUE OS OBJECTIVOS IMPLÍCITOS SEJAM CONSEGUIDOS.
ResponderEliminarTeixeira da Mota,
ResponderEliminarUma pequena maravilha...
Não tenho palavras.
Quando, necessariamente, visitei hoje o Blogue, a primeira coisa que consegui dizer foi:
Que coisa tão bem feita !
Teixeira da Mota,
ResponderEliminarComo foi bom rever caras que estas sim reconheceria em qualquer lado. Não fui a este encontro, porque tinha o Restaurante "Mussulo" há muito pouco tempo e esse era pouco para conseguirmos deitar mão a todo o trabalho que se tornou no inicio para nós, 2 mulheres (eu e a minha irmã Lili), levarmos a cabo, pois na altura não haviam Senhoras nem a servir às mesas, nem a atender balcões e com os ensinamentos que nos deram, uma bancária e uma Modista de pronto a vestir, darem a volta e mudar para profissão tão diferente, que nos roubava quase 13 a 14 horas de trabalho por dia ou mais, para podermos sustentar as n/famílias. Fiquei feliz e alegre de rever todos estes colegase gostei muito do teu texto.
Um abraço da Ilda.
Meu Caro Luis Teixeira da Mota,
ResponderEliminarO texto que nos ofereceste além de excelente é pleno de significado.
Em boa verdade são esses os objectivos deste nosso "blog" e cada um de nós, a seu jeito, pode dar valiosos contributos.
Um abraço
Simplesmente maravilhoso. Parabéns.
ResponderEliminarMuito obrigado.
É meia noite e só agora fui ao Blog porque estive a bater texto, ou seja a actualizar a nossa listagem pela Base de dados do Sindicato Norte em termos de moradas. Por isso só agora vi a reportagem. Os meus parabéns Luis pela qualidade e conteúdo.
ResponderEliminarRealmente, Teixeira da Mota só tu poderias escrever assim. Vi logo, como o anónimo que escreve em 1º lugar, que ali havia Teixeira da Mota. Parabéns pela excelente intervenção e pelas fotos.
ResponderEliminarMas só um pequeno reparo: este não foi o primeiro reencontro entre ex-BCA'S. Se não estou em erro, no Porto, foram feitos dois (ou três) antes desta data. Um no Restaurante Trindade, outro no Restaurante Conga e outro no Restaurante Grilo.
O Borba, o Santos, os manos Braga, eu, o senhor Albuquerque, o Teixeira e outros fazíamos parte dessa Organização.
não entendo.
ResponderEliminarCaros amigos e creio que colegas!!!!
Nem consigo entender!!!, o porquê dos anonimatos neste espaço....
p. f. identifiquem-se. É bonito e acima de tudo, sinal de respeito por quem aqui passeia.
seria bom começarem a escrever em minusculas....
ResponderEliminarpois em maiusculas é sinónimo de falta de educaç
ao e de alguem que está a gritar e muito....
Não somos por enquanto "surdos ou moucos" de todo e os colegas que escrevem em maiusculas ou teem falta de visão, ou então falta de educação.
Um abraço e um bom fim de semana
espero que o Sr. BL, não me leve a mal.!!!!!!
ResponderEliminarTeixeira da Mota,
ResponderEliminarTal como acontece com os filmes bons, vim apreciar as fotografias pela 2ª vez.
No meu 1º comentário, como nos filmes bons, apreciei o enredo, o conteúdo, achei magnífico e continuo a achar.
Quando vemos o filme pela 2ª vez, detemo-nos noutros pormenores, a música, a fotografia, alguns pormenores técnicos, etc..
E foi aí que eu descobri que na mesa onde estou sentada e muito bem acompanhada, somos todos canhotos...
Beijos na mesma,