quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

BREVE COMENTÁRIO

Janeiro, primeiro mês do ano. Normalmente é neste mês que todas as actividades se debruçam mais no activo e menos no passivo. Pela experiência profissional que tive, é nesta época que se marcam as metas para alcançar os objectivos. Quase sempre marcantes por aumentar o volume em relação ao ano que findou. Sempre e sem raríssimas excepções somos confrontados com o eterno problema mais e sempre mais. E tem razão o que aposta nesta teoria, senão vejamos: é em anos de fartura que mais se deve trabalhar, mas também é em anos menos bons que também se deve fazer o mesmo e é aqui que aparece a fábula da cigarra e da formiga.

Não me parece saudável começar com dúvidas, tão pouco com fantasias. O que é saudável é confiarmos na nossa intuição, na nossa experiência, no nosso brio e aqui fazer finca-pé e remar, remar, remar, nem que seja contra a maré. O ano que agora começa é jovem, está cheio de saúde, devemos ter esperança e marcar os nossos objectivos. Maio é o nosso mês, mas não é o fim de carreira, outros Maios ou Agostos se seguirão, todos eles com objectivos muito comuns a todos nós.

E qual é o nosso principal objectivo meus amigos. Para mim é viver, um dia de cada vez e o melhor possível, mas para o viver bem devo ter confiança em quem? Com certeza que em mim, sempre em mim e naqueles em quem eu confio e amo.

Deixo-vos um desafio, gostem de vós, cumprimentem-se quando olham no espelho, normalmente a primeira pessoa que vemos quando nos levantamos somos nós, não damos grande importância a isso, mas deveríamos dar. Colaboremos uns com os outros, troquemos ideias, participemos nos projectos de quem nos apoia. Não nos esqueçamos nunca de que somos muito pequenos quando estamos sós.

Um abraço meus amigos.


4 comentários:

  1. Amândio,
    Parabéns por esta breve reflexão cheia de significado, que aproveito como mote para fazer algumas considerações.
    Temos mais um ano à nossa frente. Temos alguns meses até que todos os que quisermos (já que ninguém é obrigado) nos encontremos para mais uma jornada de convívio. Desistir é próprio dos fracos e desses nem sequer reza a história. E quando cada um de nós tiver, como é natural, algum momento de menor fé, temos que pensar que, muito provavelmente, na nossa rua e no prédio onde moramos alguém pode estar em situação pior que a nossa. Animemo-nos pois, porque como frequentemente dizemos: ANO NOVO VIDA NOVA. E a esperança é a última coisa a morrer!
    Passada que foi a época natalícia, que me parece explicar um certo abrandamento nas nossas intervenções, julgo que, como já se nota, estaremos todos de volta para mais um impulso neste nosso espaço.
    Em minha opinião, não há aqui lugar para hierarquias (nem o próprio Borges Lopes tem assumido esse papel) e todos temos o mesmo valor, e devemso respeito às opiniões dos outros, sobretudo quando delas discordarmos. Critiquemo-las de forma séria e sem demagogia!
    E não me parece, ao contrário do que se pode deduzir do comentário do Nécas Ferreira, que um comentário (que deve ser livre) tenha menos importância do que os ditos textos de colaboradores ("posts").
    Há muito se percebeu que o BL procurou apenas, esta via, sem excluir outras, para dar vida ao blog e não como forma de excluir ou privilegiar alguém.
    E posso dizer ainda que, como acontece num outro blog onde há mais de dois anos participo apenas como "comentador", os comentários julgados de maior relevância e interesse poderão ser reproduzidos (inseridos) pelo administrador como "posts" principais (e seguidamente comentados).
    Venham pois esses textos e certamente o BL dar-lhes-á o relevo adequado.
    Mas caros colegas, criticar é sempre mais fácil do que fazer. E eu, reconheço-me como fazendo parte dos que sentem essa diferença. E assumo que sou propenso à crítica, procurando no entanto fazê-la de forma responsável e cosntrutiva.
    Vamos pois em frente. Mantenhamos a liberdade de escrevermos o que nos apetece (tendo o respeito mútuo como limite) e cada um de nós poderá contribuir para relembrar o passado no BCA em ANGOLA, Moçambique ou Macau ou noutras paragens e ocupações profissionais.
    E não me parece que não se possam abordar temas actuais, particularmente da área da Banca, como por exemplo, emitirmos as nossas opiniões sobre a fiscalidade no sector, as formas como a banca procura (tem procurado) aumentar os seus proveitos, a evolução da actividade bancária e as novas tecnologias, etc..
    E contarmos, como tem feito de forma excelente o L. T. da Mota e outros, episódios pelos quais tenhamos passado.
    Um abarço a todos.

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  2. Amândio,
    Só hoje li o teu comentário e gostei muito. Brevemente venho aqui , porque hoje estou só a testar.Ilda

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  3. Amândio,
    Como tinha prometido aqui estou a fazer um comentário ao teu primeiro artigo de 2007.
    Vou tentar fazer como dizes, primeiro viver um dia de cada vez e gostar de mim em primeiro lugar (Não é um hábito muito em uso em mim). Ponho quase sempre os outros em primeiro lugar, mas concorco com um Cunhado que tem por hábito dizer "Se eu não gostar de mim, quem gostará"?, mais outro que tem razão. É também necessário começarmos bem o ano de 2007, não nos esquecendo da família e dos amigos e é o que vou tentar fazer.
    Também vou dar o meu melhor para te levar alterações na lista, que ajudem a pô-la mais actual.
    Um beijo para ti e família.

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